Um jovem estudioso, muito inteligente,
parou um dia pra pensar sobre as coisas! Se perguntava: quem inventou a
proibição disso ou daquilo...? o jovem deve inovar ao Ives de se grilar com as
coisas, e quem achar ruim que dê seu jeito. Joel Bento, como se chamava o
jovem, sem dizer nada a ninguém sobre o a nova visão que acreditava ter,
resolveu fazer tudo diferente. Diferente do que aprendera ou do que todo mundo
dizia que era certo. Cada cabeça é um mundo, dizia.
O rapaz tinha uma vida organizada. O
pai pagava- lhe uma mesada no valor de 5 salários, quantia que permitia-lhe ter
um carro, que havia comprado a prestações. Com 25 anos de idade, cursando uma
faculdade de Filosofia, matéria que havia escolhido por vocação.
Porque tenho que viver o que o mundo me
dita? Se perguntava constantemente, mas não tinha resolvido fazer seu próprio caminho,
até então... mas agora...faria.
Imaginando a reação desfavorável da
família, a seu respeito, decidiu não mais aceitar a mesada do pai. Tinha uma
pequena economia que podia investir, e resolveu fazê-lo. “Meu próprio destino”
- um título, que agora faria parte de sua vida. Até comprou uma agenda, para
escrever na primeira página a frase, que serviria de direção para uma vida própria.
Joel Bento, de fato era inteligente,
abrira um negocio com as economias que fizera, com parte da mesada recebida do
pai, comprando e vendendo confecções. Começou a ganhar dinheiro. Você,
certamente gostaria de perguntar: só isso? E o que tem a ver com “meu próprio
destino”? Caro leitor, o rapaz crescia rápido, e isso impressionava, porque não
se via os clientes, mas uma loja cheia de mercadoria, um carro novo e tudo o
mais que se pode considerar como algo que faça parte de alguém bem sucedido. Nada de mais, até agora, porque o
que segue...a história começa mudar.
Joel Bento, com uma inteligência
extraordinária, como escrevi no início deste texto, chamava a atenção de muita
gente, inclusive do chefe de um grupo de traficantes que usava pessoas talentosas
para lavar dinheiro sujo. Um negócio com aparência de próspero é um bom prato,
digo, uma boa faça para esconder dinheiro de procedência duvidosa, ou não muito digna de admiração.
Pois é,
quando descoberto o motivo de tanta velocidade no que parecia sucesso, Joel, o
jovem estudante de Filosofia, que resolvera viver por conta própria ...agora
...precisava usar a inteligência para convencer a polícia em não prendê-lo. Por
lavar dinheiro de atividades sujas, estava compartilhando de um crime. Não deu
outra, teve que conviver com um grupo, se é que se pode chamar de grupo, os
presidiários. As consequências do negócio ilícito o conduziu à cadeia, para
sorte sua, porque um outro destino o
perseguia, o grupo iria matá-lo um dia depois, porque entenderam que o rapaz
não oferecia tanta segurança. Chegaram atrasados e Joel Bento ficou sabendo
disto já na cadeia, onde ficaria por um bom tempo...perdido. Perdido? talvez,
se não tivesse, lá encontrado Salomão,
que estava cumprindo pena por ser muito direito e determinado. Sim, não aceitara se envolver
num comércio parecido com o que Joel aceitara, e acreditando os homens donos da
proposta, que ele não ficaria calado, investiram contra ele... não tiveram sucesso. Dois leigos, que aceitaram o contrato
para matá-lo, morreram, e agora, Joel estava ouvindo atento o que o senhor
Salomão, tinha como parte de seus arquivos. Porque um jovem de boa aparência, e
muito inteligente vem parar aqui...? foi a interrogação de Salomão a Joel, acrescentando: a vida faz-nos conhecer seu
caminhos, pelas adversidades! Você tem sorte!
Mas, que
sorte? alguém tão jovem, com 25 anos de idade, indo parar numa prisão...? Alguém
com um pouco de senso perguntará. Mas, era o que dizia o conselheiro do
presídio, que ali já estava por dez anos e deveria ficar por mais dois. Mas
quando conversava com alguns de seus colegas presos, sobre sua saída, ficavam
tristes, alguns até choravam, porque
diziam que ficariam sem o pai que o presídio
precisava. O mundo, dizia, Salomão,
precisa viver perto da verdade. Cedo ou
tarde vamos entender isso, e se amanhã
eu não poder dizer isto, estou dizendo hoje!
Num certo momento você se desvia da verdade, começa se
iludir com as fantasias do mundo, a lei da divina natureza o repudia...
em alguns casos, no entanto, você é poupado e é mandado
para algum lugar para uma outra missão...
foi poupado dos que tirariam sua
vida. A Lei divina o mandou pra cá! O
Criador deu a você um dom, mas será cobrado e não ficará impune na negligência.
Texto extramamente lindo! Parabéns!
ResponderExcluirA mensagem é interessante. Em qualquer momento ou lugar há um espaço para alguém que tem uma tarefa.
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