Um cidadão, no meio da multidão, levanta o braço e pede a fala, que lhe é franquiada. Sai abrindo caminho no meio do povo, chega ao ponto, recebe o microfone e começa: Senhores(a), precisamos nos unir, e não só nos juntar a ponto de nos aglomerarmos, como aqui no momento.
Precisamos de união nas ideias, no trabalho e na força de vontade de encontrar um representante em nosso meio. Não precisamos de senhores, de líderes que façam por nós, o que é nosso papel. Precisamos de representantes que se identifiquem com tudo que faz parte do nosso convívio. Cada um de nós é um responsável por uma peça de uma engrenagem que faz movimentar e desenvolver o nosso meio. Nosso meio, senhores(a), precisa de harmonia. Uma harmonia que rejeite qualquer ato que nos leve ao fracasso, como sociedade ou como indivíduo.
Quando o discurso acabou, os aplausos...muitos aplausos, aconteceram.
Numa outra ocasião...
Na inauguração de uma obra pública, depois de formada a mesa, o prefeito, assentado no centro, rodeado dos dois lados, de Secretários, vereadores, e outras autoridades, depois que o Mestre de Cerimonial acaba de pronunciar seu nome, como o orador do momento, levanta-se, olha para o público á sua frente, e começa: Meus amigos, depois de muito esperar, vocês estão recebendo esta obra,. prometida a mais de vinte anos pelos quatro últimos gestores. Hoje estou cumprindo, porque também prometi. Fui muito cobrado durante os três anos e três meses que passaram. É verdade que em meu plano de governo, prometi um obra por mês, e gora estou entregando esta. Tive tanta vontade que chegasse este momento, porque queria fazer os adversários do bem, engolirem o que disseram, duvidando que este momento chegasse.
Quando o discurso acabou, a pessoa que iniciaria as palmas, não percebeu o fim, e elas vieram atrasadas
Os dois discursos foram bonitos. O primeiro, um apelo. No segundo, uma prestação de contas, onde o prefeito cumpre uma promessa, já na véspera da campanha, quando tinha prometido uma por mês, que totalizaria 48
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