sexta-feira, 11 de abril de 2014
Um pouco do princípio da Coca-Cola, contado por Napoleon Hill
Faltava Um Ingrediente
Há cinqüenta anos, um velho médico do campo foi à cidade, amarrou o cavalo, entrou
silenciosamente numa farmácia e começou a “regatear” com o jovem caixeiro.
(p. 72)
Por mais de uma hora, por trás do balcão de remédios, o velho médico e o caixeiro
conversaram em voz baixa. Depois, o médico foi embora. Foi até o carrinho e trouxe um tacho
grande e fora de moda e uma grande pá de madeira (usada para mexer o conteúdo do tacho) e
depositou-os no fundo da loja.
O caixeiro inspecionou o tacho, enfiou a mão no bolso, tirou um punhado de notas e
entregou-as ao médico. O punhado de notas continha exatamente quinhentos dólares – toda a
economia do caixeiro!
O médico estendeu-lhe um pedacinho de papel, em que se achava uma fórmula
secreta. As palavras nesse pedacinho de papel valiam o resgate de um rei! Mas não para o
médico!Aquelas palavras mágicas eram necessárias para fazer o tacho ferver, mas nem o
médico, nem o jovem caixeiro sabiam que fortunas fabulosas estavam destinadas a sair do
tacho.
O velho médico ficou contente de vender o conjunto por quinhentos dólares. O caixeiro
estava se arriscando bastante ao colocar as economias de toda a vida num simples pedaço de
papel e num tacho antigo! Nunca sonhou que esse investimento começaria a inundar o tacho
de ouro, que um dia ultrapassaria a milagrosa façanha da lâmpada de Aladim.
O que o caixeiro comprou, na realidade, foi uma ideia!
O velho tacho, a velha pá de madeira e a mensagem secreta num pedaço de papel
foram acidentais. O estranho caso do tacho começou a ter lugar depois que o novo dono
misturou às instruções secretas, um ingrediente do qual o velho médico nada sabia.
Veja se descobre o que o jovem caixeiro acrescentou à mensagem secreta e que fez o
velho tacho ficar inundado de ouro. Eis uma história de fatos mais estranhos que a ficção, fatos
que começaram em forma de ideia.
Vejamos as vastas fortunas em ouro que a ideia produziu. Rendeu e ainda rende vastas
fortunas a homens e mulheres do mundo inteiro, que distribuem o conteúdo do tacho a milhões
de pessoas.
O velho tacho é agora um dos maiores consumidores de açúcar do mundo, dando,
assim, emprego a milhares de homens e mulheres que trabalham no cultivo da cana e no
refinamento e venda do açúcar.
(p. 73)
O velho tacho consome, anualmente, milhões de garrafas de vidro, fornecendo emprego
a grande número de operários.
O velho tacho emprega um exército de funcionários, taquígrafos, copiadores, peritos em
propaganda, em toda a nação. Trouxe fama e fortuna e dezenas de artistas que criaram
quadros magníficos, descrevendo o produto.
O velho tacho converteu uma pequena cidade sulina na capital comercial do sul, onde
agora beneficia, direta ou indiretamente, todos os negócios e praticamente todos os residentes
da cidade.
A influência desta ideia beneficia agora todas as cidades civilizadas do mundo,
inundando de ouro a todos que o tocam.
O ouro do tacho construiu e mantém uma das universidades mais importantes do sul,
onde milhares de jovens recebem a instrução essencial ao sucesso.
Se o produto daquele velho tacho pudesse falar, contaria histórias emocionantes de
romances, em todas as línguas. Romances de amor, romances de negócios, romances de
profissionais, homens e mulheres, a quem estimula diariamente.
O autor conhece, com certeza, pelo menos um desses romances, pois desempenhou
um papel nele e tudo começou não longe do próprio lugar em que o caixeiro comprou o velho
tacho. Foi nesse lugar que a autor conheceu sua esposa e foi ela a primeira a lhe contar sobre
o tacho encantado. Foi o produto daquele tacho que bebiam, quando ele lhe pediu que o
aceitasse “nos momentos felizes e nos infelizes”.
Seja você quem for, viva onde viver, seja qual for sua ocupação, lembre-se, apenas, no
futuro, todas às vezes que vir às palavras Coca-Cola, que seu grande império de riquezas e
influência nasceu de uma única ideia e que o misterioso ingrediente que o caixeiro,
Asa Candler, misturou à fórmula secreta, era – imaginação!
Pare e pense nisso um momento.
Lembre-se também que os passos em direção à riqueza, descritos neste livro, foram os
meios pelos quais a influência da Coca-Cola se estendeu a todas as cidades, aldeias e
encruzilhadas do mundo e que qualquer ideia que você possa criar, tão sensata e
meritória como a Coca-Cola, terá a possibilidade de duplicar o recorde desse matador de
sede universal.
Este texto não foi escrito pelo blogueiro Jeremias. Pegamos de outra fonte: http://aguasonline.files.wordpress.com/2013/06/pense-e-enriquec3a7a-napoleon-hill.pdf
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