Às vezes amanhecemos sem animo, e deixamos de cumprir o papel, para o qual chegamos...mais uma vez, a um novo dia. E como se o fato do cansaço ou do sono, me desse o direito de deixar de fazer a obrigação, deixo de trabalhar, e deixo de prosperar e proporcionar a parcela do progresso que cabe a mim. Mas, o mundo não parou.
O mais grave, talvez, seja exatamente o mundo não ter parado, porque, se isso tivesse acontecido, se isso acontecesse, o mundo não caminharia faltando algo, talvez uma peça folgada, um parafuso mal apertado, como num veículo, que vai a uma viagem longa, e sem revisão, e uma roda...talvez com o disco trincado, e que, inevitavelmente, depois de forçar, com uma rotação bastante veloz, se apartará, e virá a tragédia, que vai envolver outras pessoas, que diferente de mim, não foram negligentes.
A culpa da cansaço, do sono, ou da indisposição, foi minha, e meu erro consiste em assumir um risco, que provavelmente envolverá outras pessoas.
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